A moça queria tanto sorri que nem pensava na piada.
Ela tinha sede de vida e cachoeira de vida.
Queda d´água.
Ela caia e levantava, descompassadamente sem fim.
Tinha a mesma sensação que era agora o tempo dela.
E se jogava, sempre.
Todo dia sonhava, mesmo que não lembrasse, sonhava.
Acordava bem e maliciosamente esperta.
Tinha uma vontade de nem acordar mais.
Vivia as figuras, os personagens, as imagens.
O livro dela, escrevia todo dia,
Depois de cada sonho.
E no final do dia, era quando a história começava.
Sem ponto e sem vírgulas.
Viver era rápido demais, não admitia essas pausas.
Quando nasceu soube que morreria.
Viveu, sabendo que nasceria.
3 comments:
nem sei o que comentar.verso perfeito em rima,métrica e cor.
essa minha prima
isso ai vai virar musica!!
kd o bosta do marcelo ki num faiz isso de musica!
beju dani.. axo ki foi u unico texto ki li na minha vida em um blog..
:)
podia virar uma canção mesmo
podia ser ainda você
é tudo uma questãod e querer.
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