Friday, February 17, 2006

A moça que talvez fosse eu.

A moça queria tanto sorri que nem pensava na piada.
Ela tinha sede de vida e cachoeira de vida.
Queda d´água.

Ela caia e levantava, descompassadamente sem fim.
Tinha a mesma sensação que era agora o tempo dela.
E se jogava, sempre.

Todo dia sonhava, mesmo que não lembrasse, sonhava.
Acordava bem e maliciosamente esperta.
Tinha uma vontade de nem acordar mais.

Vivia as figuras, os personagens, as imagens.
O livro dela, escrevia todo dia,
Depois de cada sonho.

E no final do dia, era quando a história começava.
Sem ponto e sem vírgulas.
Viver era rápido demais, não admitia essas pausas.

Quando nasceu soube que morreria.
Viveu, sabendo que nasceria.

Sunday, February 05, 2006

Cagando e Andando!!!!!!

Eu queria recuperar a vontade de sonhar,
E de conseguir realizá-los.
Mas, hoje o que tenho de melhor é o meu humor negro,
A minha mais profunda falta de amor humanamente errado.
A minha seriedade e falta de tempo.
Comum aos comuns.

Eu que era tão diferente.
Tenho a sensação de que estou sendo normal demais!
Ô desesperança chata que me rodeia.
Quero morrer de amor!
E é o que eu mais quero!!!