Wednesday, April 13, 2011

Tentando me reescrever

Hoje eu disse que só escrevo com dor ou amor e é a mais pura verdade. Tenho mania de achar que não importam os outros momentos, esses sentimentos ditos e vividos resumem a vida. E quando a gente escreve é como se saísse de nós o que queremos que as pessoas sintam. De um sentir coletivo. De uma dor em equipe. De um amor com mais de um. E escrever assim faz a gente querer fazer direito, querer consertar os equívocos, querer que os outros leiam o que a gente não conseguiu dizer. Ô mania de esconderijo sentimental. Eu finjo que não sou romântica para melhor passar. Mas eu só finjo, viu? E nem sou tão boa atriz assim. Vou começar a escrever tudo que não foi falado. Assim, diretamente. Vou me desafiar. Pode ser que nunca consiga. Mas que tudo pode passar a ser mais claro no meu coração, isso pode!

RAMUPRAFRENTE

Aqui pensando que a vida é muito curta e faz a gente parecer miúdo demais. Quero fazer um convite: Vamos viver? Vamos? Se arrepender vale. Ir pra frente não é só vontade é necessidade. Tem tanta gente que queria viver e não pode. Posso viver muito e ainda sofro com o improvável, eu sei. Em nome do amor, das pessoas queridas que não estão mais aqui (que deixam muitas saudades) e tudo de bom que a natureza nos oferece, vamos caminhar e deixar que o vento tome conta do nosso corpo e nos fortaleça!

Monday, August 30, 2010

Roupa nova.

Toda vida que a gente inicia um processo novo na nossa vida é como se vestíssemos uma roupa nova.
Tudo tem cheiro de novo, de plástico, de cola de sapato.
E os momentos nem precisam ser tão transformadores assim, basta a gente iniciar um regime ou colocar ponto final numa história e começar outra...
Essas coisas.
Ando com alma de quem tenta, de quem quer mudança, de quem quer andar pra frente e avante!
Como diria a contraditória melancólica Janis Joplin: Try - Just a little bit harder!

Tuesday, August 26, 2008

Demência

Uma coisa chata que acontece na vida da gente é quando a gente não tem espaço no espaço sideral.
Estranha sensação, não?

É como se faltasse ar.
Como se faltasse chão.
Como faltasse.

É aquela história de se encontrar.
E se encontrar em roda.
E rodar em círculo.
E não sair do lugar.

Um desespero de querer falar alguma coisa.
E não saber por onde começar.
Não saber quem será o ouvinte.
Um dorzinha no lado de um lado.

Ô sina!

Wednesday, July 16, 2008

Hum...

Há quem ache que eu tô diferente...
Ando diferentemente igual a um estado que há muito não possuía.
Capaz de ser isso.


Apaixonada é osso!

Dizer que tem saudade é tão repetitivo, às vezes...
Mas, quando a palavra falta, a gente diz o que?
É que por hoje as bocas estão distantes e não dá pra beijar.
E a gente se beija, como sempre, muitas e tantas vezes...

Ai ai...

Ando suspirando.

Sunday, November 25, 2007

"Tá quente"


O que direi:

Ai de mim, se tu descobrires mais alguma coisa.
Ai de mim, se tu tiveres certeza de tudo.
Ai de mim, se tu conseguires desvendar os segredos que eu ainda guardo.
Ai de mim, se ficar tudo às claras.

Do contrário:

Ai de mim, se tu fores indiferente.
Ai de mim, se não tentares me descobrir.
Ai de mim, se lançares mão de um olhar carinhoso meu.

Ai de mim...

Alguns Esclarecimentos

Mulher nem é complicada.
A coisa mais descomplicada do mundo é mulher.
Eu sou mulher e sei.

A gente só tem vontade de ser e estar.
De querer, amar, sorrir.
Vontade de coisa boa.

É só isso...
Tudo de fácil elucidação, garanto!

Wednesday, August 29, 2007

Um homem chamado novela

Hj ele veio com aquele ar de herói.
Falando em situações que ele sabia a muito, eram farsas.
Quase chorou.
Quase engasgou.

Falou das mulheres.
Falou dos que já morreram.
Falou dos que não falaram nada.
Falou dos que já falaram demais.

E tentou justificar os erros.
E tentou fingir que era certo.
E tentou fugir.
E tentou, mas não deu.

Você abusou...

Thursday, May 03, 2007

Saudade é foda...

É que a gente não tem mesmo noção de como é bom, quando tudo termina.
É a cereja no final do sorvete.
É o The End no final do filme.
É o beijo derradeiro.
É a última visita.
É o nó na garganta.

Uma vontade de pedir pro tempo parar, só um tempinho.
Só pra não ter que passar tudo tão rápido.
Só pra não ter que ter saudade das coisas.
Só pra não deixar que essas coisas virem "boas recordações" e risadas longas e saudosas.

Um súplicio de mãos que não querem se deixar.
Um querer de ficar por perto, sabendo que vai embora e vai mesmo e pra nunca mais voltar.
Um suor de saber que é o final da linha.
O ponto final da história.
A conclusão do autor.

É tudo e nada.
É a gente e todo mundo.
É sempre e quando.
É agora ou jamais.